CLAEDIS - LITERATURA - ETC...

No dia 5 de junho comemora-se o dia mundial do meio ambiente, o que nos leva a refletir sobre as condições em que se encontra o nosso mundo. São tantas destruições, tantas catástrofes, tantos desastres, que nos fazem acreditar que não existe mais solução para o nosso planeta e o que tiver que acontecer, vai acontecer e o mínimo que podemos fazer é adiar um pouco mais essas desgraças previstas.

O homem, ao longo dos anos, vem agredindo demais o meio ambiente, e essa agressão se acentuou com e após a Revolução Industrial, o que aumentou ainda mais os problemas que hoje enfrentamos como: furacões, tufões, ciclones, aquecimento global, extinção de espécies animais e vegetais, secas, etc.


Hoje, existe uma preocupação constante por parte de algumas autoridades mundiais, mas, por incrível que pareça, ainda existem pessoas que não dão a mínima para o que o meio ambiente vem sofrendo nem mesmo para as conseqüências que tudo isso pode trazer.


Só para exemplificar contarei uma breve história verídica acontecida há alguns anos atrás.


Lembro-me muito bem de um episódio que aconteceu na minha época de faculdade


Eu estava participando do ENEL – Encontro Nacional dos Estudantes de Letras – que aconteceu em Salvador, Bahia, onde mais de 3 mil estudantes participaram desse encontro que reuniu pessoas do Brasil todo. Só do Pará, havia 5 ônibus lotados.


Tudo transcorria muito bem durante o encontro: Palestras, oficinas, conferências, mini-cursos, tudo referente ao curso de Letras.

Lá pelo 3º dia de encontro, exatamente na hora do almoço, horário em que todos os estudantes estavam reunidos em um mesmo local, aparece um estudante do Rio de Janeiro vestido em uma camisa que postava a infeliz frase: “A Amazônia está em extinção ... (na parte frontal) Dane-se, eu não moro lá! (atrás).

A caravana do Pará imediatamente reagiu contra o garoto, arrancou-lhe a camisa aos rasgos, colocou-a na ponta de um mastro gigante e ateou fogo, queimando-a no meio da multidão.

A cena foi assustadora!!! Fogo, fumaça, pessoas gritando, outras discursando...

O garoto, muito envergonhado e espantado, disse não saber o que estava fazendo e que não tinha a intenção de causar aquela reação nas pessoas. Prometeu nunca mais proferir palavra alguma contra a Amazônia, entendendo que se a Amazônia acabasse, ele também seria prejudicado e que era papel dele ajudar a preservá-la.


Eu, particularmente, não acredito que o rapaz não tinha consciência da grande besteira que estava escrita em sua camisa. Com certeza, ele tentou sair ileso daquela situação crítica em que se encontrava, pois os defensores da Amazônia fizeram com a camisa dele o que desejavam fazer com ele.


Que o susto tenha sido válido pra que ele percebesse a importância de se preservar o meio ambiente, a Amazônia, fonte de tantas riquezas naturais, responsável por muitas vidas em nosso planeta.