Claedis - Literatura - Etc...

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Esse blog foi pensado com alguns propósitos, que já podem ser identificados em seu próprio título: "claedis-literatura-etc", onde você poderá encontrar conteúdos referentes a:

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

LEITURAS OBRIGATÓRIAS UFPA 2012

UFPA divulga lista de Leituras Obrigatórias do Processo Seletivo de 2012
18.04.2011 20:00

O Centro de Processos Seletivos (CEPS) da Universidade Federal do Pará (UFPA) divulgou, nesta segunda-feira, 18, a lista de leituras recomendadas para o Processo Seletivo da Instituição, em 2012. São 20 leituras, divididas entre os vários eixos temáticos abordados nas Literaturas Brasileira e Portuguesa.

A divulgação foi feita durante entrevista coletiva de imprensa, realizada na tarde desta segunda-feira. Estiveram presentes a diretora do CEPS, professora Marilucia Oliveira; o assessor técnico da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), professor Mauro Magalhães; o coordenador pedagógico do CEPS, professor Arquimímo de Almeida; e alguns integrantes da comissão que definiu as leituras: professores Silvio Holanda, Elizabeth Vidal e Marly Furtado.

Segundo a professora Marilucia Oliveira, o conteúdo foi baseado na matriz de referência do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas também levou em conta a decisão do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFPA de explorar conteúdos relacionados à região amazônica.

Entre as obras da Literatura Paraense que fazem parte das leituras, estão os contos Desilusão e Que bom marido, do escritor Marques de Carvalho; o conto O carro dos milagres, de Benedicto Monteiro; e PrimeiraManhã, de Dalcídio Jurandir.

Mudanças – A nova lista de leituras recomendadas é bastante diferente da dos anos anteriores. “A última mudança foi no final de 2006 e início de 2007, mas com poucas alterações”, afirma o professor Mauro Magalhães. Apenas duas das leituras permanecem as mesmas: os poemas de Alberto Caiero – heterônimo do poeta português Fernando Pessoas – e os textos de Gregório de Matos Guerra.

Algumas novidades são o livro A viagem do elefante, do romancista José Saramago, as crônicas de Olavo Bilac e os textos líricos de Camões, em vez dos épicos.

De acordo com o professor Silvio Holanda, um dos critérios para a seleção da nova grade de leituras foi a rotatividade de autores. “Por exemplo, no Simbolismo, podemos alternar entre Camilo Peçanha e Antônio Nobre, então, há esse critério de não ficar sempre no mesmo autor. Todos são representativos, mas há um sistema cíclico de não ficar sempre nos mesmos nomes”, explica o professor.

A professora Elizabeth Vidal lembra que o objetivo das leituras é encantar os alunos. “Não queremos sobrecarregá-los, mas sim fazer com que eles sintam menos o peso e mais o prazer da leitura, como em A viagem do elefante, que, embora seja ambientado no século XVI, tem uma narrativa extremamente leve. É um verdadeiro tratado de como montar uma expedição,” diz ela.

Outro critério de seleção foi a disponibilidade das obras. Segundo o professor Silvio Holanda, os contos de Marques de Carvalho não foram mais editados, mas, como são domínio público, serão disponibilizados pela internet. Já o conto O carro dos milagres, de Benedicto Monteiro, foi reproduzido em uma edição econômica, pela editora Amazônia, no valor de R$ 5 reais.

A lista completa das leituras recomendadas para o Processo Seletivo 2012 da UFPA pode ser vista aqui.
Texto: Dilermando Gadelha – Assessoria de Comunicação da UFPA

Fonte: http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4591

Leituras Recomendadas PS 2012

1. Gil Vicente — O pranto de Maria Parda (monólogo).
2. Amor e desconcerto do mundo nos sonetos de Camões
3. Lirismo (religioso e amoroso) e a sátira de Gregório de Matos Guerra.
4. Arcadismo em poemas líricos de Bocage.
5. Romantismo
5.1. Leitura dos poemas “Navio Negreiro”, de Castro Alves, e “I-Juca-Pirama”, de Gonçalves Dias;
6. Realismo, Naturalismo e Parnasianism
6.1. Leitura dos contos “Desilusão” e “Que bom marido”, do volume Contos Paraenses, de Marques de Carvalho;
6.2. Leitura das crônicas “Trabalho feminino”, “Antônio Conselheiro”, “Prostituição infantil” e “Recenseamento”, de Olavo Bilac.
7. Simbolismo
7.1. Leitura de poemas de Camilo Pessanha e Cruz e Sousa.
8. Modernismo
8.1. Leitura do conto “O carro dos milagres”, de Benedicto Monteiro;
8.2. Leitura de Primeira manhã, de Dalcídio Jurandir;
8.3. Leitura do romance A viagem do elefante, de José Saramago;

Fonte: http://www.ascom.ufpa.br/docs/Leituras_Recomendadas_PS2012.pdf

Extraído do Blog: http://profdariobenedito.blogspot.com





KALIEL - 1 MÊS


Meu príncipe herdeiro

O BARBEIRO

A florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
A florista ficou feliz e foi embora.
... No dia seguinte, ao abrir a barbearia,havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os Cidadãos e os políticos.

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."
(Eça de Queiróz)

NA PRÓXIMA ELEIÇÃO TROQUE UM LADRÃO POR UM CIDADÃO.
CAMPANHA PRÓ-FAXINA NOS PARLAMENTOS. Fora corja!!!!! Só depende de nós!!!!

Fonte: Facebook do profº Rômulo França Cruz
http://www.facebook.com/rfcfranca

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

NOVA ORTOGRAFIA

Guia Prático da NOVA ORTOGRAFIA
Saiba o que mudou na ortografia brasileira
Versão atualizada de acordo com o VOLP

por Douglas Tufano
(Professor e autor de livros didáticos de língua portuguesa)

O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.

Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.

Este guia foi elaborado de acordo com a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009.

Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:

a.na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);

b.na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Mudanças nas regras de acentuação

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era Como fica

alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar)apoia
apóio (verbo apoiar)apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva*
cauíla cauila**
* bacaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento

Atenção:

a.se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;

b.se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

Atenção:

- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:

Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:

a.se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

b.se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.

Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):

verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

Uso do hífen com compostos

1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.

*Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.

2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.

Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.

* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d'água, pé-d'água.

5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos:

Belo Horizonte - belo-horizontino
Porto Alegre - porto-alegrense
Mato Grosso do Sul - mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte - rio-grandense-do-norte
Ãfrica do Sul - sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:

a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).Uso do hífen com prefixos

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

Casos gerais

1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano

2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo

* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta

Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano

3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei

4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição

6. Na foRmação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar

Outros casos do uso do hífen

1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito

2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo

* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim

4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo

5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.

O diretor foi receber os ex-
-alunos.

FONTE: http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php
Sua boca

Fonte de amor
Onde mergulho
Querendo afogar-me...

Caminho de estrelas
Onde percorro
Sem nunca cansar-me...

Sua boca tão bela
Bem feita, perfeita
Bonita demais...

Paraíso divino
Pétala se abrindo
Em risos angelicais...

Fonte de mel
Que alimenta minha alma
E excita o meu prazer...

Pedaço do céu
Onde encontro a paz
E a alegria de viver...

(Autora: Claedis Rafalski Martins)













QUERO

Quero...
Dizer-te os versos mais lindos
Oferecer-te as mais belas canções de amor
Contar-te o meu segredo mais íntimo
E dar-te, do meu corpo em brasa, o calor

Quero...
Possuir-te nas horas adormecidas
Envolver-te num abraço apertado
Entregar-te as palavras não ditas
E embriagar-me nesse teu beijo molhado.

Quero...
Prometer-te beijos eternos
Carícias ao luar...
Levar-te a experimentar o céu
Ao sentir minhas mãos
Sobre tua pele deslizar.

Quero...
Despir-me aos poucos pra você
Cumplicear esse desejo ardente
E quando fizer necessário
Na Ânsia total de amar-te
Sagrar-me a ti de corpo, alma e mente.

(Claedis Rafalski Martins)









sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ATENÇÃO PROFESSORES!! MUDANÇA EM VISTA. DE 200 DIAS LETIVOS PRA 220. NÃO PERMITA QUE ACONTEÇA

ATENÇÃO PROFESSORES!! MUDANÇA EM VISTA. DE 200 DIAS LETIVOS PRA 220. NÃO PERMITA QUE ACONTEÇA.



Se você é Professor, da Rede Pública ou Particular, LEIA com Atenção!!! Urgente e Atual. O ministro da Educação Fernando Haddad solicitou uma pesquisa científica sobre o aumento do número de horas do aluno na Escola e sua correlação com o aumento do Rendimento Escolar. No dia 21 de setembro (21/09/11) ele apresentou os resultados à imprensa, pois deseja um Grande Debate sobre o Assunto.A pesquisa realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo revelou que mais tempo (mais horas) na Escola leva a uma melhoria dos resultados do aluno na aprendizagem e nas avaliações (ENEM, SAEB, etc.). Até aí nenhuma surpresa, pois vários países desenvolvidos têm uma carga horária anual maior do que a brasileira e têm resultados melhores. O que vêm a seguir é que é preocupante.Diante do resultado deste estudo, Ricardo Paes de Barros, subsecretário que coordenou a pesquisa apontou alternativas (que seriam, na verdade, Propostas) ao ministro: Proposta 1– O Estudo de Ricardo Paes de Barros mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. Mostrou também que a melhoria dos resultados acadêmicos pode ser feita com a diminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o no letivo. Esta proposta implica a) criar programas de formação e projetos de incentivo aos docentes, para que mais bem remunerados, reparados e motivados, possam faltar menos e dar melhores aulas; b) modificar a atual LDB, diminuindo o percentual máximo permitido de faltas aos alunos (25%); c) Reduzir o número de faltas, abonos e licenças permitidas por lei aos docentes. A Proposta 1 requer modificação na legislação educacional e investimentos em Salários e em Programas de Formação Continuada para os Docentes Formação profissional Especialização, Mestrado e Doutorado). Proposta 2– Paes de Barros aponta que a Diminuição do número de alunos em Sala potencializa o rendimento de todos, ao permitir que os Docentes tenham mais tempo para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldades. Nesta proposta: a) estabelecer qual é o número mínimo de alunos por sala e série; b) ampliar o número de salas e, consequentemente, de escolas; c) criar incentivos para a carreira docente, pois mais salas e mais escolas demandarão mais professores mais bem preparados (hoje, desestimulados, muitos estão deixando a carreira docente).A Proposta 2 demanda investimento em infraestrutura e investimento no rofissional da educação (Salários e Capacitação). Se a carreira docente for valorizada, atrairá e manterá nela os mais capacitados. Proposta 3- Aumento do número de horas diárias do aluno na Escola. Essa proposta segue o modelo europeu (período integral) e implica em alguns investimentos: a) melhorar as cantinas escolares para que possam servir almoço aos alunos; b)readequação do currículo para que todo o período de permanência seja bem aproveitado; c) maior número de salas de aulas (hoje, os alunos do matutino e vespertino utilizam as mesmas salas); d) readequação e aumento da carga horária dos professores (o professor receberia o valor das aulas adicionais); e) aumento dos espaços esportivos e culturais da Escola (necessidades de uma Escola de Tempo Integral). Ou seja, a Proposta 3 requer significativos investimentos em infraestrutura. Entretanto, o aumento do salário dos professores seria apenas em função do aumento do trabalho (mais aulas, mais remuneração) e não de um aumento real no valor da hora/aula. É verdade que a Escola de Tempo Integral é um modelo seguido na Europa, mas lá o professor recebe melhores salários (quando comparados com outros profissionais de formação superior) do que aqui. Proposta 4– Aumento dos dias letivos. Dos atuais 200 para 220 dias letivos. Sendo subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência, Paes de Barros julga ser essa a alternativa mais atraente e interessante ao governo pois praticamente não haverá nenhum custo para os cofres públicos. Na prática, esta Proposta levará: a) a um aumento dos dias letivos em detrimento de sábados e feriados; b) aumento da jornada de trabalho (em dias) sem o consequente aumento da remuneração (pois o governo já divide o salário anual em doze meses + o décimo terceiro); c) diminuição dos dias de recesso e férias docentes. A Proposta 4 não requer do Governo praticamente nenhum investimento – só uma mudança na Lei. Já para o docente, significa mais dias de trabalho, mais matéria a ser lecionada e mais avaliações, provas e trabalhos para corrigir e nenhum aumento ou remuneração adicional. Para o aluno, mais matéria, mais pressão por resultados e menos dias livres em casa. Fique Atento e Pense Corretamente como PROFESSOR O Governo tem a intenção, segundo o ministro, de realizar um DEBATE com a SOCIEDADE para, em seguida, implementar a medida – aumento para 220 dias letivos. Proposta 1 - Investir na Formação e Salários dos Professores e Diminuir a permissão para Faltas (docentes e discentes). Proposta 2 - Menos alunos por Sala e Professores melhor Preparados e Melhor Remunerados. Proposta 3 - Escola de Tempo Integral (ainda precisa de muitos ajustes, mas levará o governo à necessidade de INVESTIR muito para sua implantação). CUIDADO, Professor Como mais UMA PROVA de que o Governo não quer INVESTIR em Educação, o subsecretário da Pasta já está indicando o aumento dos dias como a MELHOR proposta para o GOVERNO. Isso é ÓBVIO, pois é a única alternativa que não requer investimentos. O Governo tentará neste DEBATE jogar a população contra os professores que se opuserem aos 220 dias . Mas na verdade, NÓS PROFESSORES sabemos que aumentar para 220 dias não vai mudar em NADA O ATUAL DESCASOcom que as autoridades tratam a Educação. Além disso, a proposta de aumento dos Dias Letivos é a única que não apresentará nenhuma contrapartida positiva para o DOCENTE. Existem, ainda, outras PROPOSTAS com melhores OPÇÕES. Diga isso aos seus colegas e diretores. Diga isso aos seus vizinhos. Diga isso aos seus ALUNOS, sejam eles do Ensino Fundamental, do ENSINO MÉDIO, do Ensino Superior, da Pós Graduação, do Mestrado ou do Doutorado. TODOS OS PROFESSORES DEVEM SE UNIR neste Debate, pedindo ao Governo que aumente os INVESTIMENTOS na Educação do País. É fato que Todos os Professores Conscientes querem MUDANÇAS na Educação. Mas queremos MUDANÇAS que realmente façam a DIFERENÇA, que AUMENTEM a QUALIDADE do Ensino e que FAÇAM o governo Investir naquilo que é mais precioso – a Educação de nossas Crianças. NÃO ACEITE OS 220 DIAS. Os 220 dias serão uns ENGODOS para que o GOVERNO não gaste e não invista mais. Queridos Professores e Professoras da rede Pública e Particular, de todos os níveis Sejam conscientes - Repassem este COMUNICADO aos Educadores que vocês Conhecem.
 
FONTE: http://ailce.blogspot.com/

PROFESSOR TEM QUE CUMPRIR A LEI, MAS O JATENE E A JUSTIÇA NÃO!

PROFESSOR TEM QUE CUMPRIR A LEI, MAS O JATENE E A JUSTIÇA NÃO!

Gostaria de compartilhar com todos esse texto que li no blog de um colega:

A Educação, de fato, não é prioridade nesse país. Nem ao menos é levada a sério pelos governos!!!

PROFESSOR TEM QUE CUMPRIR A LEI, MAS O JATENE E A JUSTIÇA NÃO!

ENQUANTO O PROFESSOR ESTÁ NA SALA DE AULA:
Ninguém vê que as escolas estão caindo.
Ninguém vê que as escolas não tem portas e janelas.
Ninguém vê que falta merenda e quando tem é de péssima qualidade.
Ninguém vê que passamos semanas sem água para consumo.
Ninguém vê que as escolas não tem porteiros e nem vigilantes.
Ninguém vê que faltam professores para algumas matérias.
Ninguém vê os computadores não funcionam.
Ninguém vê que as escolas não tem internet.
Ninguém vê que as escolas não tem biblioteca.
Ninguém vê que alunos, professores e funcionários suportam temperaturas de mais de 35 graus.
Ninguém vê que os alunos da zona rural entram o ano e saem sem ter aulas de todas as matérias.
Ninguém vê que o governador em vez de dar o exemplo, é o primeiro a desobedecer a lei.

MAS SE OS PROFESSORES FAZEM GREVE:
- Todo mundo pensa que o ÚNICO problema da educação é o baixo salário dos professores.

QUEM É CONTRA A GREVE E PENSA QUE SE O PROFESSOR VOLTAR PARA A SALA DE AULA TUDO ESTÁ RESOLVIDO...
Saiba que está a favor de manter as escolas em situação precária.
Saiba que está a favor de permitir que os educadores trabalhem sem recursos pedagógicos.
Saiba que está a favor dos alunos, funcionários e professores viverem em escolas insalubres.
Saiba que está a favor da má aplicação dos recursos da merenda.
Saiba que está a favor de um governador que discrimina os alunos da zona rural.
Saiba que está a favor do único governador do Brasil que não cumpre a lei do piso da educação.
Saiba que está a favor de um governador que não coloca os funcionários necessários em todas as escolas.
Saiba que está a favor de um governador que não tem competência para governar.

Prof Jose Paulo
Redenção

FONTE: http://educaourilandia.blogspot.com/

Carta Aberta ao Jornal "O Liberal"

Carta Aberta ao Jornal O Liberal

Quero manifestar o meu repudio ao Jornal O Liberal pela manchete “Professores na ilegalidade”. Há muito que venho percebendo que este Jornal mantém uma postura muita suspeita, pois é contra os Movimentos Sociais que de alguma forma se manifestam contra o governo deste Estado.

Contesto esta afirmação, pois quem estaria mesmo na ilegalidade? Não seria, primeiramente, o governo Jatene por desobedecer a Lei Federal 11.738 que deflagrou a greve dos professores? Também não seria ilegal a decisão do Juiz Elder Lisboa, titular da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital ao conceder ao Estado a benevolência de pagar o piso em 12 meses? Não estaria ele contrariando o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL que já validou e obriga os Estados a pagarem o piso imediatamente? Por que esse referido jornal só acusa os professores? Nada fala sobre “Governo na ilegalidade” ou “Juiz na ilegalidade”? Porque esse Jornal está compromissado com a elite podre desse estado, que pelo dinheiro e o poder são capazes de tudo!!

Será que este jornal “morre de amor” pelo governo ou tem outros interesses e esconde privilégios?! É por causa dessa postura que ninguém acredita neste veiculo. Eu mesmo não compro, nunca comprei! Não vou sustentar com meu dinheiro tamanha hipocrisia!!! E você cidadão, desconfie!!!

FONTE: http://www.educaçaoourrilandia.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ABAIXO-ASSINADO

CLIQUE NO LINK E ASSINE:  http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N16299

Abaixo-assinado Governador Jatene cumpra a Lei Federal 11.738 do Piso Nacional e negocie o fim da greve estadual dos professores.

Para: Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal; OAB, CNBB, ALEPA

Os professores da rede estadual do Pará estão em greve há mais de 34 di...as em prol do PCCR e do cumprimento da Lei federal 11.738 pelo governador Jatene que se coloca intransigente e não aceita negociar! Governador Jatene PSDB, não seja fora da lei, respeite os professores do seu Estado e cumpra a Lei do Piso integralmente. Também faça a reforma das escolas que nunca foram iniciadas

Fonte: http://educaourilandia.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ARCADISMO

1. Introdução

O Iluminismo é um conceito fundamental para entendermos o século XVIII. Este movimento cultural determinava que a razão e a ciência eram as chaves para a compreensão do mundo. Seguindo os preconceitos iluministas, o arcadismo prega que a arte deve ser simples, racional e objetiva, procurar o verossímil e imitar a natureza. Não é de espantar, portanto que também seja conhecido como Neoclassicismo, pois resgatava os valores renascentistas.

As características mais marcantes da literatura árcade são a exaltação da vida pastoril (bucolismo), da natureza, a busca da universalidade e o uso intenso da mitologia clássica.

O Arcadismo no Brasil está intimamente ligado ao ciclo do ouro em Minas Gerais, que permitiu o surgimento de um grupo de intelectuais que produziram uma literatura que pode-se considerar voltada para o Brasil. Os destaques do arcadismo são: Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu), Cláudio Manuel da Costa, etc.

2. Momento Histórico

1. Iluminismo
2. Revolução Francesa
3. Ciclo econômico da mineração.
4. Inconfidência Mineira.

3. Principais Características do Arcadismo
1. Basear arte em três princípios: RAZÃO – NATUREZA – VERDADE (verossímil)
2. Fingimento poético
3. Minmese (imitação) dos princípios clássicos
4. Bucolismo
5. Pastoralismo
6. Modelo de poema (liras e sonetos)
7. Valorização amor
8. Presença da mitologia grega
9. Paganismo
10. Pseudônimos pastoris
11. Simplicidade
12. Placidez contemplativa
13. Equilíbrio entre razão e sentimento.
14. Universalismo
I. fugere Urbem (fugir da cidade)
II. Áurea Mediocritas (vida medíocre materialmente, mas ricas em realizações espirituais)
III. Lócus Amoenos (Local calmo, tranqüilo, ameno)
IV. Inutilia Truncat (corte o que é inútil)
V. Carpe Diem (aproveite o dia de hoje, o momento, o agora)

4. Linguagem árcade

Quanto à forma:
1. Vocabulário simples
2. Frases na ordem direta
3. Ausência quase total de figuras de linguagem
4. Verso decassílabo e outras formas clássicas.

Quanto ao conteúdo:
1. Pastoralismo
2. Bucolismo
3. Racionalismo
4. Idéias iluministas
5. Idealização amorosa

5. Poesias de Tomás Antônio Gonzaga.

TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA

Nascido no Porto em 1744 e falecido por vota de 1810, este filho de brasileiro formou-se em direito em Coimbra e trabalhou toda vida na burocracia. Envolvido com a Inconfidência mineira, foi exilado em Moçambique onde faleceu. Escreveu Marília de Dirceu e Cartas Chilenas.

Marília de Dirceu
Lira XIX (1ª parte)

Enquanto pasta o alegre gado,
Minha bela Marília, nos sentemos
À sombra deste cedro levantado
Um pouco meditemos na regular beleza,
Que em tudo quanto vive
Nos descobre a sábia natureza.
Atende, como aquela vaca preta
O novilho seu dos mais separa,
E o lambe, enquanto chupa a lisa teta.
Atende mais, ó cara como a ruiva cadela
Suporta que lhe morda o filho o corpo,
E salte em cima dela.
Repara, como cheia de ternura
Entre as asas ao filho essa ave aquenta,
Como aquela esgravata a terra dura,
E os seus assim sustenta;
Como se encoleriza
E salta sem receio a todo o vulto,
Que junto deles pisa.
Que gosto não terá a esposa amante,
Quando der ao filhinho o peito branco,
E refletir então no seu semblante!
Quando, Marília, quando disser consigo:
“É esta de teu querido pai a mesma barba, a mesma boca, e testa.”


Entremos, Amor, entremos,
Entremos na mesma esfera;
Venha Palas, venha Juno,
venha a deusa Citara.

É bom, minha Marília, é bom ser dono
De um rebanho, que cubra monte e prado;
Porém, gentil Pastora, o teu agrado
Vale mais q’um rebanho, e mais q’um trono
Graças, Marília bela,
Graças à minha estrela!
(Tomás Antônio Gonzaga)

“Quem deixa o trato pastoril amado
Pela ingrata, civil correspondência,
Ou desconhece o rosto da violência,
Ou do retiro a paz não tem provado.
(Cláudio Manuel da Costa)


“Eu queria ter na vida simplesmente/ um lugar de mato verde
pra colher e pra plantar.
Ter uma casinha branca de varanda/ um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer.”

Marília de Dirceu.

“Pintam, Marília, os poetas
a um menino vendado
com uma aljava de setas,
arco empunhado na mão,
ligeiras asas nos ombros
o tenro corpo despido,
e de Amor ou de Cupido
são os nomes que lhe dão.

Porém eu, Marília, nego
Que assim seja Amor, pois ele
Nem é moço nem cego,
Nem setas nem asas têm.
Ora pois, eu vou formar - lhe
Um retrato mais perfeito,
Que ele já feriu meu peito:
Por isso o conheço bem.
(...)
Na sua face mimosa,
Marília, estão misturadas
Purpúreas folhas de rosa,
Brancas folhas de jasmim.
Dos rubins mais preciosos
Os seus beiços são formados;
Os seus dentes delicados
são pedaços de marfim.
(...)
Mal vi seu rosto perfeito
Dei logo um suspiro, e ele
Conheceu haver – me feito
Estrago no coração.
Punha em mim os olhos, quando
Entendia eu não olhava;
Vendo o que um dia, baixava
A modesta vista ao chão.
(...)
Tu, Marília, agora vendo
De Amor o lindo retrato,
Contigo estarás dizendo
Que é este o retrato teu.
Sim, Marília, a cópia é tua,
Que Cupido, é só teu rosto,
Que ele foi quem me venceu”.
(Tomás Antônio Gonzaga)


“Os teus olhos espalham luz divina
a quem a luz do Sol em vão se atreve,
papoula a rosa delicada e fina
te cobre as faces, que são da cor da neve,
os teus cabelos são uns fios d’ouro;
teu lindo corpo bálsamo vapora

Ah! Não, não fez o céu, gentil pastora,
para a glória de amor igual tesouro.
Graças Marília bela,
Graças a minha estrela”.


“Os seus compridos cabelos,
que sobre as costas ondeiam
são que os de Apolo mais belos
mas de loura cor não são
tem a cor de negra noite;
e com o branco do rosto
fazem, Marília, um composto
da mais formosa união”.


“Ah! Enquanto os destinos impiedosos
não voltam contra nós a face irada,
façamos, sim façamos, doce amada,
ao nossos breves dias mais ditosos
um coração que, frouxo,
a grata posse de seu bem difere
a si, Marília, a si próprio rouba,
e a si próprio fere”.


“Ornemos nossas testas com as flores
e façamos de feno um brando leito
prendamo – nos, Marília, em laço estreito
gozemos do prazer de são amores”.
(Tomás Antônio Gonzaga)

BARROCO

BARROCO (1580 – 1756 séc. XVI)

1. Introdução

O Barroco no Brasil caracteriza-se por expressar a angústia e a agonia de um homem dividido entre razão e fé, entre religiosidade e desejos materiais, a literatura barroca busca o não objetivo, o inconsciente.

Desvalorização parcial do Belo, apresenta-se a feiúra, o inverso do Classicismo.

O Barroco abusou de figuras de linguagem como metáfora, antítese, paradoxo e sinestesia, produzindo uma linguagem rebuscada e ambígua, que representa as contradições daquele tempo. Os destaques no Brasil são Gregório de Matos Guerra e Padre Antônio Vieira.

2. Momento Histórico

1. Reforma X Contra Reforma.
2. Absolutismo
3. Mercantilismo.
4. Centro econômico da Bahia.
5. Ciclo da cana-de-açúcar (Bahia)
6. Colônia de povoamento.
7. Escravidão

3. Principais características do Barroco

1. Conflituosidade;
2. Desequilíbrio;
3. Tentativa de conciliar opostos (fusionismo);
4. Dualismo
5. Representação da nobreza através da linguagem:
5.1. CULTISMO – linguagem rebuscada, culta, jogo de palavras;
5.2. CONCEPTISMO – Jogo de idéias, de conceitos, retórica aprimorada;
6. Efemeridade das coisas da terra (fugacidade da vida) X Perenidade das coisas divinas;
7. Tentativa de ligar o Humano ao divino (Antropocentrismo X Teocentrismo);
8. Louvor à mulher;
9. Carpe Dien;
10. Temática do arrependimento;
11. Religiosidade.

4. Linguagem Barroca

Quanto à forma:
1. Vocabulário selecionado
2. Gosto pelas inversões sintáticas
3. Figuração excessiva
4. Sugestões sonoras e cromáticas
5. Construções complexas

Quanto ao conteúdo:
1. Conflito espiritual
2. Oposição entre o mundo espiritual e o material
3. Consciência da efemeridade do tempo
4. Morbidez
5. Raciocínios complexos

5. Poesias de Gregório de Matos Guerra

GREGÓRIO DE MATOS GUERRA

Nascido em 1633, em Salvador e falecido em 1696, formou-se advogado pela Universidade de Coimbra. Gregório de Matos chegou a ser deportado do Brasil e retornando, viveu em recife, onde faleceu.

Gregório é a maior figura do barroco brasileiro. Sua obra é composta de poesia lírica, religiosa e satírica (por vezes extremamente violenta, esta lhe valeu o apelido de “Boca do inferno”)

Poesia lírico-amorosa

“Não vira em minha vida a formosura
Ouvia falar nela cada dia
E ouvida me incitava e me movia
A querer ver tão bela arquitetura.

Ontem a vi por minha desventura
Na cara, no bom ar, na galhardia
De uma mulher, que em Anjo se mentia
De um Sol, que se trajava em criatura.

Matem-me, disse eu, vendo abrasar-me,
Se esta a cousa não é, que encarecer-me
Sabia o mundo, e tanto exagerar-me.

Olhos meus, disse então por defender-me,
Se a beleza heis de ver para matar-me,
Antes, olhos, cegueis, do que eu perder-me”


"Anjo no nome, Angélica na cara,
Isso é ser flor e anjo juntamente,
Ser Angélica for e anjo florente,
Em quem, senão em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não o indolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
(Gregório de Matos Guerra)

Poesia satírica

Sor Antônio de Sousa de Meneses
Quem sobe ao alto lugar, que não merece,
Homem sobe, asno vai, burro parece,
Que o subir é desgraça muitas vezes.

A fortunilha, outrora de entremezes,]
Transpõe em burro herói: que indigno cresce,
Desanda a roda, e logo homem parece
Que é discreta a fortuna em seus reveses.

Homem sei eu que foi Vossenhoria
Quando o pisava da fortuna a roda,
Burro foi ao subir tão alto clima.

Pois, alto! Vá descendo onde fazia,
Verá quanto melhor se lhe acomoda
Ser homem em baixo do que burro em cima”


“Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.

Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!”


“A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.

Em cada porta um bem freqüente olheiro,
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
Para o levar à praça e ao terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos pelos pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
Todos, os que não furtam, muitos pobres,
E eis aqui a cidade da Bahia.


Poesia religiosa

“Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido,
Porque, quanto mais tenho delinqüido
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vós irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha pedida, e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:

Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.”


Meu Deus, que estais pendente em um madeiro
Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer.
Animoso, constante, firme e inteiro.

Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um pai manso bordeiro.

Mui grande é vosso amor, é meu delito,
Porém pode ter fim todo o pecar
E não o vosso amor, que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar.


“Se Pica-flor me chamais,
Pica-flor aceito ser,
Mas resta agora saber,
Se no nome que me dais,
Meteis a flor, que me guardais
no passarinho melhor!
Se me dais este favor,
Sendo só de mim ó Pica,
E o mais vosso, claro fica,
Que fico então Pica-flor.”

Classicismo - Resumo

CLASSICISMO (1527 – 1558)

Contextualização

• Crise da Igreja
• Expansão marítima
• Mercantilismo
• Absolutismo monárquico
• Reforma protestante
• “Descobrimento do Brasil”
• Caminho para as Índias

Algumas das principais características

• Antropocentrismo
• Razão
• Materialismo
• Preocupação formal

Seguiu-se o desejo de fazer ressuscitai o espírito da Antiguidade Greco-latina. Tal estado de coisas, ligados aos abalos do tempo (descobertas científicas, invenções,...) veio a constituir-se no Renascimento.

Sá de Miranda foi o principal divulgador das idéias clássicas trazidas da Itália, como o verso decassílabo.

O classicismo consistia, antes de tudo numa concepção de arte baseada na imitação dos clássicos gregos e latinos, considerados modelos de suma perfeição estética. Imitar não significava copiar, mas sim a procura de criar obras de arte segundo as fórmulas, as medidas empregadas pelos antigos.

O racionalismo clássico não significa de modo algum ausência de emoção e sentimento, apenas pressupõe que a Razão exerça sobre eles uma espécie de controle de guardar, a fim de evitar que se derramem. Estabelece-se, ou deseja-se um equilíbrio entre a razão e a imaginação, no afã de criar uma arte universal e impessoal (que na se refere a alguém em particular, mas a pessoas em geral)]não aceitavam a arte pela arte, mas procuravam Beleza, o Bem, e a Verdade. Suas obras intencionavam alcançar um alto objetivo ético, o aperfeiçoamento do homem na contemplação das paixões humanas postas em arte.

A maior obra épica foi “Ao Lusíadas” de Luis Vaz de Camões, com dez cantos, 1102 estrofes, logo 8816 versos em 8ª rima (abababcc). O poeta tem como núcleo a viagem expedida por Vasco da Gama.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VIDA

VIDA

Se me perguntarem o que é vida
Direi com toda razão
Que não se põe no papel
E resolve em equação
E todos lhe tem direito
Desde o empregado ao patrão.

Hoje ninguém tem certeza
De como ela surgiu
A religião e a ciência
Já estão quase por um fio
Mas quem é que tem razão?
Isso ninguém descobriu.

Para resolver o problema
Eu fui direto à questão
Decidi fazer uma emtrevista
Com as forças da oposição
Mas como sou uma criança
Usei a imaginação.

Imaginei dois senhores
Todos os dois bem se vestia
Perguntei a cada um
O que era que ele fazia
Um era doutor em ciência
O outro em Teologia.

Agora, sem mais delonga
Vamos falar com o doutor
Aquele que por tantos anos
Tanto a ciência estudou
E vai falar como ele acha
Que a vida começou.

O cientista disse que a vida
Começou com uma explosão
Mol´culas foram surgindo
E se espalhando no chão
Olhou pro pastor sorrindo
Esperando a reação.

Depois de rir um pouquinho
O pastor falou assim
Vocês peguem um banquinho
E sentem perto de mim
Que eu vou lhe ensinar sobre a vida
O princípio, o meio e o fim.

O pastor, então, disse
Que foi o Deus da criação
Que fez todas as coisas vivas
Num simples estalo de mão
Que nossa raça surgiu
Graças a Eva e Adão.

O cientista levantou a mão
E então pediu pra falar
Olhando para o pastor
Disse não vou demorar
Eu só tenho alguma dúvidas
Depois vou me retirar.

O pastor disse baixinho
Deus tudo sabe e tudo vê
Por isso, sem mais demora
Pergunte, vou responder
E depois se arrependa
Que Deus perdoa Você.

O pastor perdoe a minha ousadia
Não quero lhe ofender
Mas se  Deus existe mesmo
Mostre-me, eu quero ver
Pois só depois de eu vê-lo
Então eu poderei crê.

O meu Deus está aqui
Está onde ele quiser
Está nos risos das crianças
No balançar da maré
E para vê-lo só é preciso
Ter um pouquinho de fé.

O pastor se abaixou
Pegou a terra com a mão
E levantou-a no alto
Pra chamar nossa atenção
E disse que com a terra
Deus tinha feito Adão.

O cientista irônico
Falou no mesmo instante
E seu Deus entre os Deuses
Deve ser o mais brilhante
Mas de onde é que veio
Um Deus tão importante.

Não é permintido saber
De onde veio o criador
Mas sim que criou o mundo
Nos enchendo de amor
Mas só reconhece aquele
Que a ele dá valor.

Agora o pastor falava
Num tom de ironia
O dourtor é engraçado
Riu de tudo o que eu dizia
Mas descende de macaco
E macaco é pura alegria.

O senhor não me ofende
E eu vou dize por quê
Dois animais evoluíram
Vindos de m mesmo ser
Um virou o macaco
E o outro eu e você.

O pastor meio nervoso
Logo lhe respondeu
Não descendo de macaco
Nem do que lhe antecedeu
Eu já cansei de falar
Eu vim mesmo foi de Deus.

Interrompi a discussão
Antes da coisa esquentar
Pedi pra que fossem embora
Pois eu tinha que me arrumar
Pra pegar o ônibus da escola
Não podia me atrasar.

Aqui vou me despedindo
Sem dar minha opinião
Pois ainda estou na dúvida
Qual das duas tem razão
Mas você aí decide
Ciência ou Religião.

(Dinny Azevedo)
Professora de Literatura Claedis Rafalski Martins

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A confissão – Miguel Torga



Paródia sobre o conto “A Confissão” de Miguel Torga, baseada na música “Sou eu assim sem você”, de Adriana Calcanhoto.

A Confissão

Armindo assassinado
Bernardo acusado
Foi o que aconteceu

Bernardo falando
E o povo acusando
Foi ele, foi ele
– Não fui eu

A justiça o condenou
Sua inocência não provou
Ele foi julgado
Não sendo o culpado
Por esse crime ele pagou.

50 anos passados
Bernardo foi liberado
E a notícia recebeu

Que Reinaldo falou
Fui eu quem o matou
E depois faleceu

Ouvindo isso ele se revoltou
E pro velório, então, partiu
O povo todo se impressionou
Quando o velho Bernardo surgiu

Bernardo, com rancor
E o defunto arrancou
De entro do caixão

Deu-lhe duas bofetadas
Tentando amenizar
O ódio do coração

Bernardo teve que pagar
Por um crime que não cometeu
Sofreu muito ele na prisão
Sem saber o que aconteceu.

Autor: Luzivan Batista dos Santos – 3R01 – Tarde.
Professora de Literatura: Claedis Rafalski Martins









segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Paródia em prol da criação do Estado do Carajás

PARÓDIA baseada na música “Amo noite e dia”, de Jorge e Matheus.

Nova versão: “Eu voto sim no dia”
Autor: Luzivan Batista dos Santos – 3R01 tarde

Eu voto sim no dia

O plebiscito foi aprovado e vamos votar
Vote sim ou vote não pra dividir o Pará
Vamos votar sim pra melhorar
Tapajós e Carajás nós vamos criar.

A divisão é importante, eu vou te dizer
É mais saúde e educação pra mim e pra você
O Pará não cresce, só anda pra trás
Vamos votar sim, eu quero é Carajás.

Iêiê, Ourilândia e região, no sim vamos votar
Tapajós e Carajás temos que apoiar
Chega de esquecimento e hipocrisia
Pra um futuro bem melhor, eu voto sim no dia.

Carajás, sim. Essa corrente não pode parar

(Aluno: Luzivan Batista dos Santos, 3º R01- tarde, 2011)








sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Resumo do Classicismo

Introdução:
O classicismo trata-se de uma corrente artística que supervaloriza as antiguidades, ou melhor, da Antiguidade Clássica, resgatando elementos artísticos dessa cultura., num período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas.

Contexto Histórico geral
Grandes navegações
Renascimento
Contribuição da Imprensa na divulgação do movimento
Democratização da cultura
Desenvolvimento científico

Características Gerais:
Tem-se como característica principal exatamente a valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma. Além desta, confira as demais características:
1. - Influência do humanismo
2. - O homem como centro do universo: antropocentrismo
3. - Críticas as visões do mundo voltadas a religião
4. - Racionalismo
5. - Busca pelo equilíbrio
6. - Universalismo
7. - Paganismo
8. - Neoplatonismo
9. Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação

Principais representantes:
Camões, principal escritor português da corrente, contribuiu e muito para que o classicismo se tornasse tão importante com a obra Os Lusíadas. Assim como Camões vale ressaltar também Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio









quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Funções da Linguagem

 Todo texto tem uma função , um objetivo. Portanto, quando se usa a linguagem, ela exerce uma função.

As "funções da linguagem" são:

1. Função referencial: referente (de quem ou do que se fala) é o objeto ou situação do qual a mensagem fala. A função referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele. Essa função é predominante nos textos de caráter científico e é predominante nos textos jornalísticos.

2. Função emotiva: é a função mais usada em poesias, em depoimentos pessoais, etc. Por meio dessa função, o emissor (quem fala) imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal: emoções, avaliações, opiniões. É a função predominante nos textos subjetivos, que emitem a opinião do autor. O leitor sente no texto a presença do emissor (quem fala).

3. Função conativa ou apelativa: é a função certa para convencer o receptor (com quem se fala) a fazer o que o emissor (falante) quer. Essa função procura organizar o texto de forma a que se imponha sobre o destinatário (ouvinte) da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa função, busca-se envolver o destinatário com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento. É a função usada nos textos injuntivos , a mensagem é organizada em forma de ordem,chamamento,apelo ou súplica.

4.Função fática: é a função usada para testar ou manter o canal de comunicação. A palavra "fático" significa “ruído, rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar certas formas que se usam para chamar a atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre quando a mensagem se orienta sobre o canal de comunicação ou contato, buscando verificar e fortalecer sua eficiência.

5. Função metalinguística: quando a linguagem fala sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, ocorre a função metalingüística. Isto é, a palavra explicando a palavra. Um exemplo da função metalinguística é o Dicionário, pois se tem palavra explicada por outras palavras.

6. Função poética: é o uso artístico da palavra, a mensagem é elaborada de forma inovadora e inusitada, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagem ou de idéias, temos a manifestação da "função poética" da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É explorado na poesia e em textos publicitários.

Exemplos do uso das palavras com a função poética:
" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura."
" Quem casa, quer casa"
" Aos trancos e barrancos"

Nenhuma das Funções da linguagem é usada isoladamente, de modo geral, acontece a superposição de várias funções em um mesmo texto. Há, porém, aquela que predomina no texto, se sobressai, desta forma pode-se identificar a finalidade, o objetivo principal do texto

Melhore o seu vocabulário

Não diga:

-Menas (sempre menos)
-Iorgute (iogurte)
-Mortandela (mortadela)
-Mendingo (mendigo)
-Trabisseiro (travesseiro)
-Trezentas gramas (é O grama e não A grama)
-Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade)
-Cardaço (cadarço)
-Asterístico (asterisco)
-Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa)
-Meia cansada (meio cansada)

A forma correta de pronunciar é a que está entre parênteses.

Lembre-se também:

- Mal - Bem
- Mau - Bom

-A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar

-O certo é CUSPIR e não GOSPIR.

-O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do banheiro ou da cozinha.

-Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e não "soando", pois quem "soa" é sino!

-O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.

-Homens dizem OBRIGADO e mulheres, OBRIGADA;

-O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO;

-“FAZ dois anos que não o vejo" e não "FAZEM dois anos";

-POR ISSO e não PORISSO;

-"HAVIA muitas pessoas no local" e não "HAVIAM";

-"PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...";

-PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA;

-A PARTIR e não À PARTIR;

-Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer, para mim
comprar ou para mim comer (mim não conjuga verbo; apenas "eu, tu, eles, nós, vós, eles");

-Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com "uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc etc.);

-As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é CD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka, etc). ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura; HALL é RÓL não RAU, nem AU;

E, agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING: Não é "eu vou estar mandando", "vou estar passando", vou estar verificando e sim eu vou MANDAR , vou PASSAR e vou VERIFICAR (muito mais simples, mais elegante e CORRETO).

-Da mesma forma, é incorreto perguntar: COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO? Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?

-Ao telefone não use: “Quem gostaria?” É de lascar...

-Não é elegante você tratar por telefone pessoas que não conhece utilizando termos como: querido(a), meu filho(a), meu bem, amigo(a)... Utilize o nome da pessoa ou Senhor, Senhora.

Por último, e talvez a pior de todas: por favor, arranquem os benditos SEJE e ESTEJE do seu vocabulário (estas palavras não existem).

Mande aos seus amigos: se circula tanta bobagem pela internet, por que não circular coisa útil? A Língua Portuguesa agradece.

Texto anônimo encontrado na Internet.

fonte: wwww.simplesmenteportugues.blogspot.com

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pela aplicação do piso, professores fazem paralisação nacional

Professores de escolas públicas de todo o país param as atividades hoje (16) para pedir o cumprimento da lei que estabelece um piso salarial para a categoria. A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo menos em 11 estados os sindicatos locais prepararam assembleias e outras atividades de mobilização.

A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determinou que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos do que R$ 950. O valor do piso corrigido para 2011 é R$ 1.187. Naquele mesmo ano, cinco governadores entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da legislação e só este ano a Corte decidiu pela legalidade do dispositivo. Desde então, professores de pelo menos oito estados entraram em greve no primeiro semestre de 2011 reivindicando a aplicação da lei.

"É uma teimosia e um descaso dos gestores em cumprir essa lei, o que caracteriza falta de respeito com o educador. Prefeitos e governadores estão ensinando a população a desrespeitar a lei quando não cumprem ou buscam subterfúgios para não cumprir", defende o presidente da CNTE, Roberto Leão.

Um dos pontos da lei que foi questionado pelos gestores é o entendimento de piso como remuneração inicial. O STF confirmou, durante o julgamento, que o piso deve ser interpretado como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados à conta como costumam fazer algumas secretarias de Educação. "Isso incorporação de gratificações descaracteriza o piso e a carreira. Como a lei determina um piso para professores de nível médio, em alguns estados a diferença do piso do profissional de nível médio para o de nível superior é apenas R$ 30. Desse jeito, a carreira não atrai mais os jovens para o magistério porque ele não tem perspectiva", diz Leão.

As prefeituras alegam que faltam recursos para pagar o que determina a lei. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com 1.641 prefeituras mostra que, considerando o piso como vencimento inicial, a média salarial paga a professores de nível médio variou, em 2010, entre R$ 587 e R$ 1.011,39. No caso dos docentes com formação superior, os valores variaram entre R$ 731,84 e R$ 1.299,59. "Eu nunca vi município ir à falência porque construiu biblioteca ou pagou bem a seus professores", reclama o presidente da CNTE.

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Agência Brasil

FONTE: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias

domingo, 14 de agosto de 2011

Show de Talentos

O dia do estudante foi marcado pela realização de várias atividades na escola Romildo Veloso e o Show de Talentos mostrou o quanto nossos alunos são habilidosos quando se trata de cantar, dançar, individualmente ou em grupos.
Parabéns a todos os estudantes que participaram do I Show de Talentos promovido pela escola Romildo Veloso.

Mais uma vez, estão de parabéns, a diretoria, professores e estudantes dessa escola.















GINCANA ESTUDANTIL

A gincana estudantil promovida pela escola Romildo Veloso foi um sucesso e proporcionou muita diversão e entretenimento tanto para os alunos, quanto para os professores.

Diretoria, professores e alunos estão de parabéns pela belíssima participação nesse evento que, com certeza, foi um exemplo de socialização e entrosamento entre  a comunidade escolar.

Professores como Débora (Biologia), Glaciléia (Química), Elinalda (Biologia), Romis (Física e Matemática), Cícero Diniz (Matemática), Ronério (Português) Gilmar (Geografia), Geane (História), Ésio (Matemática), Luiza Veloso (Português), entre outros, merecem parabéns pelo empenho e dedicação em atividades dessa natureza, que, de certa forma exige muita garra e espírito jovem para a execussão das tarefas.